Nesta edição da Revista Al Hakim, Sandra Benato, traz em seu artigo, uma reflexão sobre Ibn Arabi e o Caminho Espiritual, que para ele, é uma viagem em busca da proximidade divina. Outra reflexão desta edição está no segundo artigo da série Abertura de Coração II. Um conto sufi sobre a fé e esperança, escrita por Raph Arrais: Pedras Preciosas, além das discas de leitura e poesias sufis.
DESTAQUES
Ibn Árabi – a estação da tristeza e o abandono da tristeza
O caminho espiritual, para Ibn ‘Arabī, é uma viagem em busca da proximidade divina. Segundo ele, somos eternos viajantes: viemos de Deus, vamos em direção a Ele, e Nele permanecemos viajando. Artigo de Sandra Benato.
Abertura de coração
Mas, afinal, o que é a Abertura de Coração? Ela tem bases no Alcorão? Estes serão nossos enfoques neste Segundo Artigo da Série: ABERTURA DE CORAÇÃO.
Vejamos o que uma pessoa geralmente sente na Abertura do Coração, que é uma abertura do nosso Latif Qalb: É uma sensação bastante perceptível. Ela não passa desapercebida. Porém, pode variar de pessoa para pessoa. Comumente é relatado um calor no coração. Também uma pressão e um aumento de vibração no coração. Estas sensações físicas podem ser intensas e podem se expandir para o resto do corpo.
Pedras Preciosas
por Raph Arrais Irfan
Já não aguentava mais tanto calor. Secretamente, rezava para que Allah fizesse com que a noite se derramasse logo no Saara. Sempre ouvira falar daquela distinta linha de trem que cruzava o maior deserto do planeta, mas nunca achou que um dia poria os pés na Mauritânia…
Poesia Sufi
“Um sufi despertou certa noite e disse para si:
“O mundo me parece uma arca na qual somos colocados e onde, fechada a tampa, nos entregamos a toda a sorte de loucuras.
Quando a morte ergue a tampa, o que conseguiu asas alça vôo para a eternidade, mas o que não as conquistou continua na arca, presa de mil tribulações.
Certifica-te, pois, de que o pássaro da ambição adquire asas de aspiração e dá a teu coração e à tua razão o êxtase da alma.
Antes que se abra a tampa da arca, converte-se num pássaro do Espírito, pronto a estender as asas.””
(Farid Ud-Din Attar, A conferência dos pássaros)
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