Destaques
IBN ‘ARABĪ – Sobre o medo e a esperança
No artigo de capa desta edição, Sandra Belato reflete sobre o texto de Ibn Àrabi, o Futūḥāt al-Makkiya, capítulos 100 a 103. Neste texto Ibn ‘Arabī fala sobre a estação do medo e da esperança, e do subsequente abandono do medo e da esperança. O texto de Ibn Àrabi, escrito a partir do vínculo com o ḥadīt da Glória, nos esclarece tanto em relação à vivência espiritual quanto do cotidiano, pois, de fato, esses aparentes opostos são um processo unificado da realidade. Texto integral no link:
Abertura de Coração
No quarto artigo da série, Abdul Qadir – Naqshbandi de Curitiba, traz algumas histórias reais de Aberturas, algumas condições para que ela ocorra, algumas referências para o aprofundamento no assunto e muito mais! Ver texto integral no link:
O Ego no Sufismo e na Psicologia
Nesse artigo, Latifa, da Ordem Naqshbandi de Campo Grande, reflete sobre o ego em nossas vidas. Segundo ela, para melhor compreensão do que seja o ego na psicologia contemporânea, buscamos entender que o ego é a sede de nossa mente subjetiva, a nossa consciência, a nossa identidade subjetiva. Considerando o ego no sufismo, devemos ter consciência de que no Alcorão há tudo o que o ser humano precisa saber sobre si mesmo. Veja o texto integral o link:
A Música Islâmica e o Mudéjar na Península Ibérica
A história da Península Ibérica é marcada por uma riqueza cultural extraordinária, sendo palco de diversas influências ao longo dos séculos. Um dos períodos mais fascinantes foi a presença muçulmana, que começou no início do século VIII e perdurou por vários séculos. Durante esse tempo, a música desempenhou um papel significativo na construção de uma rica tapeçaria cultural, com o período Mudejar emergindo como uma expressão única dessa fusão de tradições. Veja o texto completo sem link:
O vinho do Amor Místico em Rumî
por Daniel R. Placido
Segundo Pierre Hadot (2019), existiu uma longa tradição platônica do erotismo místico que vai de Platão a Plotino, passando por Fílon de Alexandria. Essa mesma tradição místico-erótica, conforme Octavio Paz (2001), chegou até a literatura islâmica medieval, através da influência do platonismo e neoplatonismo no Islã. Uma tradição que, adaptada ao monoteísmo islâmico, manteve a concepção do amor enquanto algo espiritual e puro, e não como algo meramente carnal. Ver texto integral no link:
“Taweez Naqshbandi” de Grandsheikh ‘Abdullah alFaa’iz adDaghestani
Por: Mawlana Shaykh Hisham Kabbani
Há muito tempo atrás, quando eu era jovem, o Grandsheikh Abdullah al-Faiz ad-Daghestani costumava dar às pessoas, não a todas, mas às pessoas que realmente tinham mau-olhado ou que foram atacadas por maus jinns, e que tiveram problemas. Ele costumava dar-lhes um Taweez escrito de forma circular e as pessoas o pegavam e recebiam muitos benefícios. Ver texto integral no link:
Uma Lição da Natureza sobre a Escuridão e a Luz
Crônica de Abdul Hakim – Ordem Naqshbandi de Curitiba – Canadá.
Quando eu tinha uns 16 anos, tive uma experiência marcante sobre a escuridão e a luz. Naquela época eu fazia muitas caminhadas com amigos e gostava de desbravar ambientes interessantes na natureza. Estávamos em uma gruta na região de Curitiba. Para seguir a caminhada tínhamos que entrar em um córrego e a água estava na altura do joelho. Depois de um certo tempo naquele lugar úmido, caminhando no córrego, com a água até os joelhos e rodeados de estalactites e estalagmites, chegamos em um ambiente amplo, com o “teto” alto. Ver o texto integral no link:
A Conversão
Crônica de Raph Arrais – Ordem Naqshbandi de Campo Grande
Ele chegou junto aos primeiros raios de sol da manhã, quando eu abria os portões da mesquita. Suas roupas eram surradas, mas de boa tecelagem; mais parecia alguém rico que havia passado por diversos apuros na estrada para o nosso vilarejo. Quando se aproximou e pude ver seus olhos, percebi que irradiavam um misto de angústia e alívio, como de alguém que tivesse perdido sua vida, mas que estava prestes a renascer. A barba era negra e volumosa, e seu porte físico lembrava o dos guerreiros do Sultão. Ele pareceria ameaçador, não fosse por uma intuição que me dizia “Escute o que esse homem tem a dizer”, e foi o que eu fiz. Ver texto integral no link:
Palestina
Poema de Omar Salam, Integrante da Ordem Naqshbandi de Fortaleza
Faltou água, mas sobrou mísseis,
mísseis no sul, mísseis no norte,
a fé das pessoas é o forte,
expostas, só que intransponíveis.
Mísseis no sul, mísseis no norte, corpos no chão, mas o que importa? ‘’É o preço da guerra’’, reporta, fuzis contra pedras, que nobre!
Sobrou mísseis, mas faltou água e se aproxima o dhuhr, a prece do meio-dia, é preciso o wudu... Do olho pega a gota que desce,
se purifica com a lágrima abundante,
sem esquecer que diante
de Deus nada resta senão
louvar e agradecer.
link para a revista https://online.pubhtml5.com/lmwk/dvqc/
Versão em PDF: _AL HAKIM SEXTA EDIÇÃO